A terceira rodada da pesquisa BTG/FSB mostra que, após a saída de João Doria (PSDB) da disputa, o presidente Jair Bolsonaro manteve sua votação estimulada estável em 32%, mas viu seu principal adversário, o ex-presidente Lula, crescer de 41% para 46% das intenções de voto no 1º turno.
Com a saída do tucano, a chamada 3ª via encolheu de 17% para 13% do eleitorado, repetindo o mesmo comportamento ocorrido quando Sérgio Moro deixou a disputa e a soma dos demais candidatos havia recuado de 24% para 17%, em abril. Quando Moro saiu, Bolsonaro cresceu. Agora, com a saída de Doria, foi a vez de Lula ganhar terreno.
Assim como a intenção de voto, a avaliação do governo Bolsonaro ficou estável: 29% de ótimo/bom, 20% de regular e 50% de ruim/péssimo. A taxa de aprovação do presidente também ficou estável, em 35% de aprova e 60% de desaprova.
Terceira via
A senadora Simone Tebet (MDB-MT) pretende botar o combate à pobreza e à miséria no centro de seu programa de governo. O eixo passa pela aprovação da Lei de Responsabilidade Social, projeto do também senador Tasso Jereissati (PSDB-CE). Se transformada em lei, obriga o Estado brasileiro a tornar sua meta reduzir a taxa de pobreza a não mais que 10% em até três anos. A extrema pobreza não poderá passar de 2% do total da população. Em 2019, segundo o IBGE, 24,7% dos brasileiros eram pobres e 6,5% encontravam-se na extrema pobreza.
PDT com Lula
Ciro Gomes (PDT) terá de engolir traições dentro do próprio partido. A decisão é do presidente da legenda, Carlos Lupi. Alguns candidatos a governos estaduais, principalmente no Nordeste, devem declarar apoio ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). “Cada candidato quer olhar o eleitor local”, explica Lupi. “Isso faz parte. O Lula é muito forte, hoje.” Pedetistas que traírem Ciro não sofrerão punição.
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