O instituto Atlas, ou Atlas Intel, divulgou nesta terça-feira (13/9) pesquisa eleitoral com resultados bem diferentes de outros levantamentos realizados em Goiás. Como a do Serpes, por exemplo. Tanto na eleição para o governo estadual como para a presidência da República. Na disputa regional, o governador Ronaldo Caiado (União Brasil) lidera com 40,8% das intenções de votos. Já o seu principal adversário Gustavo Mendanha (Patriota) aparece com 24,9%. E até mesmo o candidato Vitor Hugo (PL) está bem posicionado na terceira posição, com 14,3%.
A pesquisa foi encomendada pela consultoria Arko Advice e realizada entre 4 e 8 de setembro, com base nas respostas de 1.609 eleitores. A margem de erro é de 2 pontos, para mais ou menos. Foi registrada no TSE com o código GO-03072/2022.
Pela pesquisa estimulada, o governador Caiado teria no primeiro turno 45% dos votos válidos. Assim, a eleição iria para o segundo turno em Goiás, segundo o instituto Atlas Intel. O candidato petista Wolmir Amado tem 6% das intenções de votos no Estado. No pelotão de trás, vem: Cintia Dias (Psol), com 1,1%; Professor Pantaleão (UP), com 0,7%; Edigar Diniz (Novo), com 0,6%; e Professora Helga (PCB), com 0,5%. Votaria branco ou nulo, 4,3%. E 6,9% responderam que não sabem ainda em quem vão votar. E se vão votar.
O instituto Atlas Intel também perguntou ao eleitorado goiano sobre a sua intenção de voto para a eleição de presidente da República. Neste levantamento, o presidente Lula (PT) e o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) aparecem empatados tecnicamente. O petista tem 41,7% das intenções de votos. O presidente, 40,1%. Na segunda posição, novo empate: Ciro Gomes (PDT) com 7,8% e Simone Tebet (MDB), 6,4%. Os demais candidatos aparecem com menos de 1 ponto porcentual na pesquisa.
Metodologia
O instituto coletou os questionários para as suas amostras por meio da metodologia Random Digital Recruitment (RDR), com convites aleatórios respondidos por usuários de internet durante uma navegação padrão. As amostras são calibradas, segundo a empresa, de forma a corrigir “eventual super ou sub-representação de grupos específicos”. Segundo o Atlas, procedimentos específicos de segurança impedem respostas de usuários que já participaram do estudo.
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