O processo das eleições presidenciais de 2022 termina nesta segunda-feira (12/12) com a diplomação pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e do vice Geraldo Alckmin (PSB). O diploma sacramenta o resultado do pleito de certifica que eles estão aptos a tomarem posse no dia 1º de janeiro.
Ao contrário de outras eleições, porém, a diplomação este ano vai contar com um esquema de segurança inédito, devido aos atos bolsonaristas que acontecem pelo País. Além da costumeira varredura dentro do prédio do TSE, o grupamento antibombas da PF vai examinar as imediações do local, que estará isolado pela PM do Distrito Federal, e haverá duas barreiras com detectores de metais para todos os convidados, incluindo autoridades.
Somente Lula e o presidente do TSE, Alexandre de Moraes, vão discursar, mas a plateia terá convidados como a presidente do STF, Rosa Weber, todos os integrantes da Corte Eleitoral, as mulheres dos diplomados e os ministros já apontados por Lula.
Bolsonaro
Na véspera da diplomação de Lula, o presidente Jair Bolsonaro (PL) apareceu na porta do Palácio da Alvorada e cumprimentou apoiadores. Desta vez, porém, não discursou, ao contrário do que aconteceu na última sexta-feira (9/12). Logo após a derrota do Brasil para a Croácia, Bolsonaro, que não se manifestava em público desde o dia 2 de novembro, falou por cerca de 20 minutos, misturando exaltações ao patriotismo com ameaças não muito veladas.
“E hoje estamos vivendo um momento crucial, uma encruzilhada. Um destino que o povo tem que tomar. Quem decide o meu futuro, por onde eu vou, são vocês. Quem decide para onde vai (sic) as Forças Armadas são vocês”, afirmou na sexta-feira.