O governador Ronaldo Caiado (UB) fará a sua primeira viagem ao exterior, em missão oficial, deste que assumiu pela primeira vez o Palácio das Esmeraldas. Será em abril, para participar de evento da Lide Brazil Conference, em Londres, nos dias 20 e 21. Estará no painel “O novo posicionamento do Brasil”. Mas, ainda não se sabe se o vice-governador Daniel Vilela (MDB) vai assumir o governo de Goiás. Apenas se Caiado tirar licença, que é obrigatória somente no caso de ausência por 15 dias.
No primeiro ano de sua gestão, Ronaldo Caiado se dedicou à conclusão da montagem da equipe do governo e também adotar as primeiras medidas para sanear as finanças do Estado. Isto levou praticamente todo o ano de 2019. Em 2020, surgiu a pandemia mundial da Covid-19, que além de exigir medidas drásticas e urgentes por parte dos governantes, também impediu a realização de viagens. Problema este que continuou em 2021.
No ano seguinte, foi de eleições. No caso de Caiado, de reeleição. Por conta disto, teve de articular alianças e composição de chapas. Especialmente, com o presidente estadual do MDB, Daniel Vilela. Isto rendeu vitória ao governador ainda no primeiro turno em Goiás, depois de praticamente esvaziar alianças em torno dos seus principais adversários, especialmente o ex-prefeito Gustavo Mendanha (Patriota).
Vice assumir
Ronaldo Caiado quase realizou uma viagem para a Espanha no final do ano passado, depois das eleições. Mas, de última hora, teve de cancelar. Seria a única oportunidade que o então vice-governador Lincoln Tejota (UB) teria de assumir por alguns dias o Executivo estadual. Não aconteceu, ele perdeu a vaga de vice e se candidatou e foi eleito deputado estadual.
Neste segundo mandato, a expectativa é de que o governador Caiado lidere mais algumas missões oficiais ao exterior. Principalmente, comerciais, para vender Goiás (e as empresas no Estado) para investidores e o mercado externo. O que, se confirmar, dará oportunidade de Daniel Vilela assumir o governo algumas vezes. Trata-se de um ato simbólico, mas de grande representatividade política. Principalmente para as eleições estaduais de 2026, quando o atual vice tem a expectativa de disputar como candidato a governador.