O governo de Ronaldo Caiado conseguiu importante vitória hoje na Assembleia: com 27 favoráveis e 11 contrários, foi aprovada (em primeira votação) a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) do Teto de Gastos. O resultado é importante para o governador por dois motivos: a PEC é essencial para o Estado aderir ao Regime de Recuperação Fiscal, do governo federal, e também mostra que a base governista é capaz de garantir quórum e votos suficientes para aprovar uma PEC.
A oposição na Assembleia ficou reduzida aos votos dos deputados Alysson Lima (Solidariedade), Antônio Gomide (PT), Cláudio Meirelles (PTC), Delegada Adriana Accorsi (PT), Delegado Eduardo Prado (DC), Delegado Humberto Teófilo (PSL), Gustavo Sebba (PSDB), Helio de Sousa (PSDB), Karlos Cabral (PDT), Lêda Borges (PSDB) e Major Araújo (PSL). Nem mesmo os deputados (ainda) tucanos Talles Barreto e Francisco de Oliveira votaram com a oposição. O líder da bancada do MDB (que, na prática, nem mais é oposição), Henrique Arantes, pediu que os deputados emedebistas votassem com o governo.
De acordo com a PEC, fica instituído, a partir de 2022 e com vigência até 31 de dezembro de 2031 o Novo Regime Fiscal no Estado, ao qual se sujeitam o Poder Executivo, o Poder Legislativo, o Poder Judiciário, os Tribunais de Contas, o Ministério Público, a Defensoria Pública, as respectivas administrações diretas, os fundos, as autarquias, as fundações e as empresas estatais dependentes.