Os deputados estaduais cobraram nesta segunda-feira (2/10) plano de investimentos da Equatorial Energia em Goiás. Ficou combinado que, daqui a duas semanas, executivos da empresa participarão de audiência pública para apresentarem os investimentos já realizados e os que serão feitos no Estado.
Um dos temas a serem tratados nessas audiências é o caso de escolas públicas e da rede privada, que possuem ar condicionado, mas não podem ser usados. Porque a rede de energia não tem capacidade para suportar o funcionamento dos aparelhos.
O presidente da Alego, Bruno Peixoto (UB), não descarta a criação de uma CPI para investigar a Equatorial e os problemas recorrentes de energia elétrica em Goiás. “Se não apresentarem soluções, se não forem convincentes e não agirem, a Assembleia Legislativa dará respostas por meio de uma CPI”, afirmou. “Estamos cobrando da empresa ações concretas, porque não apoiamos esse descaso com o consumidor”, frisou.
Respostas
A deputada Bia de Lima (PT) afirmou que a criação da CPI vai depender das respostas da Equatorial. “O que não dá é entrar ano e sair ano com o problema sempre nas costas do consumidor. É o pequeno produtor que perde o seu produto, é uma situação que sempre se agrava. Hoje, todo o mundo está gastando muito dinheiro para comprar geradores. Então, a situação aqui em Goiás é realmente muito difícil e a gente espera que a Equatorial possa dar uma resposta em tempo ágil”, disse.
Presidente da Equatorial Goiás, Lener Jayme garantiu que a empresa está trabalhando para reduzir o número de quedas de energia ainda em 2023. Participaram do encontro nesta segunda-feira os deputados Talles Barreto (UB), Gugu Nader (Agir), Bia de Lima (PT), Clécio Alves (Republicanos), Veter Martins (Patriota), Amauri Ribeiro (UB) e Coronel Adailton (Solidariedade).
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