Os deputados federais do PT em Goiás destacam os impactos positivos que os investimentos do Novo PAC, anunciados pelo governo Lula, vão causar ao desenvolvimento do Estado. E, de quebra, para o partido nas próximas eleições. A deputada Adriana Accorsi afirma que os investimentos de “mais de R$ 98 bilhões” vão causar “impacto imenso” no desenvolvimento econômico e social de Goiás. Principalmente, na geração de novos empregos no Estado.
Entre as obras em Goiás que devem contar com recursos do PAC, Accorsi destaca a construção do hospital estadual Cora, em Goiânia, que será especializado no atendimento oncológico. Esta obra é a maior prioridade do governador Ronaldo Caiado (UB) na área da saúde para até 2026. Segundo o governo estadual, os recursos do PAC (na ordem de R$ 336 milhões) vão bancar a construção da segunda e terceira etapas do hospital. “É algo que precisa no nosso Estado e é prioridade no PAC”, frisa a petista.
A deputada citou outras obras prioritárias com investimentos do PAC para o Estado, como a implantação do BRT no Entorno do Distrito Federal, construção de moradias populares do Minha Casa Minha Vida e na área de infraestrutura, além de investimentos (“de R$ 21 bilhões”) na educação.
Valor menor
“Goiás é um dos estados privilegiados nesta proposta inicial do Novo PAC. Isto é muito importante para o desenvolvimento do nosso estado, porque no último período não tivemos o apoio do governo federal (referindo-se ao governo de Jair Bolsonaro)”, diz o deputado federal Antônio Gomide.
“O presidente Lula está provando na prática a sua visão determinada de servir ao país, independentemente de posição política, diferenças partidárias ou disputas eleitorais. Goiás é um exemplo disso. A escolha das obras prioritárias foi feita através de um diálogo direto com os gestores estaduais e municipais”, afirma o petista.
No lançamento oficial do Novo PAC em Goiás, no mês passado em Goiânia, o ministro Rui Costa (Casa Civil) anunciou um valor menor para os investimentos federais previstos para o Estado: R$ 62,5 bilhões. Segundo sua assessoria, porque foram excluídos projetos sem ligação direta com Goiás.
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