O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de setembro apresentou queda de 0,11% no mês passado em Goiânia, após a ligeira alta de 0,12% em agosto. Assim, o acumulado no ano, que já chegou a atingir 3,06% em maio, chega a 2,24% na capital goiana. Trata-se da segunda menor inflação do país.
Aliás, Goiânia foi a única capital brasileira a registrar deflação em setembro, influenciada pela deflação da energia elétrica residencial (-2,97%). Em 12 meses, o IPCA acumulado de Goiânia apresenta alta de 4,32%, percentual acentuadamente inferior ao registrado no período anterior (6,31%). Os dados foram divulgados nesta quarta-feira (11/10) pelo IBGE.
No Brasil, o IPCA de setembro ficou em 0,26%, 0,03 ponto acima da taxa de 0,23% registrada em agosto. O resultado foi impulsionado pela alta de 2,8% da gasolina. No ano, a inflação acumulada no País é de 3,5% e, nos últimos 12 meses, de 5,19%, acima dos 4,61% observados nos 12 meses imediatamente anteriores.
Grupos
A análise por grupos mostra que seis dos nove grupos apurados pela pesquisa do IBGE apresentaram queda em setembro na capital goiana. Os grupos Habitação, Artigos de residência e Alimentação e bebidas lideraram as quedas do mês, pressionadas pelas variações negativas de aluguel residencial (-0,73%), energia elétrica residencial (-2,97%), refeição (-0,62%), lanche (-0,56%), carnes (-2,13%) e gás de botijão (-1,04%), entre outros.
Em contrapartida, o grupo Transportes, com maior peso na cesta de compras das famílias com rendimentos entre 1 e 40 salários-mínimos, apresentou alta de 1,3% em setembro em Goiânia. Novamente, por conta da alta dos preços dos combustíveis, especificadamente a gasolina (3,55%), o etanol (1,67%) e o óleo diesel (12,75%).