No segundo semestre deste ano o total de usuários em sites de relacionamentos sugar passou de 9,8 milhões no Brasil. É um aumento de 276% em relação a 2019, quando eram cerca de 2,6 milhões de cadastros ativos. São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais são as regiões com maior adesão, reunindo juntas mais de 5 milhões de pessoas, o que corresponde a mais de 58% do público.
Mas Goiás aparece em posição de destaque, na 7ª posição geral, juntamente com Mato Grosso do Sul e Espírito Santo, com 4% do total de usuários cada Estado. Os dados foram divulgados pela plataforma MeuPatrocínio.com.
Apesar do mundo sugar parecer voltado apenas para os homens mais velhos, que buscam parceiras para compartilhar bons momentos, e prover uma estabilidade financeira, os números revelam que há um alto percentual de homens na faixa dos 30 anos.
“O Sugar Daddy ganhou a fama de ser necessariamente um velho rico, mas isso está longe de ser verdade. Por muito tempo, as pessoas trabalhavam por toda uma vida para alcançar a estabilidade e o alto status. Portanto, só desfrutavam de uma vida confortável quando já tinham obtido o sucesso, geralmente após os 50 ou 60 anos. Mas os tempos mudaram e os estereótipos estão sendo quebrados pouco a pouco.” afirma o especialista em relacionamento, Caio Bittencourt.
Perfil dos usuários
A pesquisa revela ainda que das mais de 6 milhões de mulheres que se cadastraram como Sugar Babies, aproximadamente 60% delas estão concentradas nos principais estados do Sudeste. Em relação ao número de usuários que se enquadram no perfil de Sugar Daddies, dos mais de 2 milhões de cadastros ativos, mais de 55% também pertencentes à região.
O perfil dos usuários também é um detalhe interessante a ser observado, sendo a maior parte das babies, jovens com faixa etária de 27 anos. Já os daddies são homens com idade média de 37 anos, média de renda mensal de R$ 141 mil e patrimônio pessoal declarado acima de 13 milhões.