A principal prioridade dos governos precisa ser na saúde para os moradores do Centro-Oeste. Isto em meio à alta nos casos de dengue e decretos de estado de emergência devido à doença na região. O índice de moradores que querem foco na área saltou de 28% em dezembro para 32% em fevereiro, segundo o Radar Febraban.
A comparação com fevereiro do ano passado também indica a necessidade de priorizar a saúde. Eram 26% os habitantes que responderam que este deveria ser o foco do governo há 12 meses, 6 pontos percentuais a menos do que na última edição da pesquisa.
O levantamento aconteceu entre 14 e 20 de fevereiro e ouviu 2 mil pessoas nas cinco regiões do país. A preocupação com saúde é maior no Centro-Oeste até mesmo do que com emprego, que está 29%.
Na média nacional, saúde e emprego empataram na primeira colocação entre as áreas que precisam de mais atenção do governo, com 29% para cada.
Outras preocupações
Por outro lado, houve redução na preocupação com os preços dos serviços de saúde e medicamentos no Centro-Oeste, de 31% em dezembro do ano passado para 23% nesta pesquisa. O indicador da última pesquisa é levemente superior aos 21% de fevereiro de 2023.
Parte da explicação está na disparada da preocupação com os preços de alimentos, de 66% em dezembro para 73% em fevereiro, e combustíveis, de 26% para 34% no mesmo comparativo.
No País, a média nacional na atual edição da pesquisa é de 72% de preocupação o preço de alimentos, 30% para serviços de saúde e medicamentos e 30% para combustíveis.