O governo Lula (PT) abriu quatro frentes para tentar tributar as gigantes de tecnologia no Brasil. A ideia é propor ao Congresso uma taxação às big techs ainda este ano.
As estratégias incluem o pagamento pelo uso da rede de telefonia, um tributo para o jornalismo, em razão da deterioração do ecossistema informacional causada pelas plataformas, uma taxação de vídeo sob demanda, como streaming, e uma cobrança sobre imposto sobre renda no âmbito da reforma tributária.
As projeções de arrecadação variam de R$ 3,3 bilhões a R$ 27,6 bilhões por ano para serviços de email, armazenamento em nuvem e produtividade; R$ 2,8 bilhões a R$ 18,9 bilhões para compras online; e de R$ 3,5 bilhões a R$ 29,4 bilhões para serviços de streaming de áudio e vídeo.
Contas no vermelho
O setor público consolidado do Brasil fechou fevereiro com déficit acima do esperado, com aumento da dívida pública, segundo o Banco Central (BC). Os dados envolvem o governo central, estados, municípios e estatais, exceto Petrobras, Eletrobras, BB e Caixa.
O déficit nominal, que inclui o resultado primário mais os juros, chegou a R$ 113,85 bilhões, maior do que a expectativa de R$ 104,0 bilhões da Reuters. No acumulado em 12 meses, o déficit nominal alcançou R$ 1,01 trilhões, o equivalente a 9,24% do PIB.
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