Aumentando a tensão entre Executivo e Legislativo, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que o Congresso também precisa ter responsabilidade fiscal.
Ele destacou que, no passado, criar despesas e renunciar a receitas eram atos exclusivos do Executivo, mas o Supremo disse que o Parlamento também tem o direito de fazer o mesmo.
Rodrigo Pacheco (PSD-MG), presidente do Senado e do Congresso, rebateu em seguida: “Uma coisa é ter responsabilidade fiscal, outra bem diferente é exigir do Parlamento adesão integral ao que pensa o Executivo sobre o desenvolvimento do Brasil”.
Em nota, ele ressaltou também que, do ponto de vista das despesas, a aprovação de medidas como o teto de gastos, a reforma da Previdência e marcos legislativos são obras do Congresso.
Na sexta-feira, Pacheco anunciou que estava recorrendo da decisão de Zanin, afirmando que a ação é precipitada, descontextualizada e fora do momento.
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