O volume de vendas do comércio varejista brasileiro ficou estável em março de 2024, na comparação com fevereiro. Ou seja: crescimento zero. Já em relação ao mesmo mês de 2023, o crescimento do varejo alcançou 5,7%. Os dados foram divulgados nesta quarta-feira (8/5) pelo IBGE.
No acumulado do ano, as vendas avançaram 5,9%. Mas nos últimos 12 meses, a elevação é de 2,5%. Portanto, os dados mostram claramente que as vendas do comércio brasileiro perdem fôlego.
No comércio varejista ampliado, que inclui vendas de veículos, motos, partes e peças, material de construção e atacado de produtos alimentícios, bebidas e fumo, houve queda de 0,3% em março. Comparado com março de 2023, o recuo ficou em 1,5%.
Somente o segmento de material de construção sofreu queda de 9,4% e o de atacado especializado em produtos alimentícios, bebidas e fumo de 23,0%. Em comportamento diferente, a atividade de veículos e motos, partes e peças cresceu 1,8% em igual comparação.
Estados
A pesquisa mostrou, ainda, que 16 das 27 unidades da federação tiveram resultados positivos na comparação de março de 2024 com fevereiro. Os mais representativos foram Sergipe (3,7%), Bahia (3,1%) e Rio Grande do Sul (2,1%).
As vendas do comércio varejista em Goiás subiram 5,9% em março último em relação ao mesmo mês do ano passado. Quando comparadas a fevereiro deste ano, o aumento foi de 1%. É a quarta alta consecutiva. No acumulado de 12 meses, o aumento chega a 1,7%.
Mas o comércio varejista ampliado goiano apresentou queda de 4,6% na passagem de fevereiro para março de 2024. E aumento de 0,5% na comparação de março com o mesmo mês do ano anterior.
Entre as 11 unidades que tiveram taxas negativas, os destaques foram Mato Grosso (-11,2%), Pará (-2,6%) e Tocantins (-1,4%).
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