O pré-candidato a prefeito de Goiânia, Sandro Mabel (UB), deve ter a maior coligação partidária para a eleição deste ano na capital. O que representará maior tempo no horário eleitoral (TV e rádio), maior fundo partidário (estrutura de campanha) e também maior número de candidatos a vereador.
A segunda maior coligação em Goiânia deve girar em torno da deputada federal Adriana Accorsi (PT), principalmente com partidos da esquerda. Já os demais pré-candidatos a prefeito já anunciaram que provavelmente vão de chapa majoritária pura (único partido) para a campanha.
Além do União Brasil e MDB, aliados de Sandro Mabel avaliam que a coligação já tem mais 8 partidos garantidos na aliança. Contudo, a meta do grupo é chegar a 14 ou 15 legendas. “Existem muitas conversas em curso neste momento, mas a coligação final depende ainda de vários cenários. Entre eles, eventuais desistências de pré-candidaturas a prefeito”, disse um aliado.
Frentes
As conversas são tocadas em várias frentes, lideradas pelo pré-candidato a prefeito, pelo governador Ronaldo Caiado (UB), pelo vice-governador Daniel Vilela (MDB) e pelo presidente da Assembleia Legislativa de Goiás (Alego), Bruno Peixoto (UB).
Entre os alvos, estão partidos que hoje gravitam em torno do prefeito e pré-candidato à reeleição, Rogério Cruz (Solidariedade). Os deputados estaduais do próprio partido do prefeito já sinalizam apoio à Sandro Mabel. Que também abriu diálogo com o Republicanos, onde Cruz estava filiado até abril e em Goiás é presidido pelo prefeito de Anápolis, Roberto Naves.
Já Bruno Peixoto tenta levar ainda o PSB para a aliança com Mabel, embora a legenda (por ser de esquerda) sofreu veto do governador Caiado.
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