Pré-candidata a prefeita de Goiânia, a deputada federal Adriana Accorsi (PT) tem encontrado grande dificuldade para ampliar alianças com partidos que não sejam apenas da esquerda brasileira. Atualmente, a petista tem o apoio do PSOL, Rede e PCdoB.
Até há duas semanas, o Partido Verde também era um aliado certo para a eleição em Goiânia. Mas, na semana passada, o presidente estadual Cristiano Cunha rompeu com o PT e retirou apoio da legenda à pré-candidatura de Adriana Accorsi.
Motivo: a nomeação do ex-presidente estadual do Cidadania, Gilvane Felipe, para comandar a superintendência do Instituto do Patrimônio e Artístico Nacional (Iphan). A indicação foi da deputada.
Olho no Centrão
Adriana Accorsi afirma que tem conversado com outros partidos e diz não ter preconceito com nenhuma legenda. O seu desejo é ter como vice na sua chapa um nome indicado por algum partido de centro. De preferência, alguém ligado ao setor empresarial.
Aliados da pré-candidata não descartam a possibilidade de ter o PSD na chapa. Para isto, o senador Vanderlan Cardoso teria de desistir da própria pré-candidatura a prefeito de Goiânia. Ele tem dito que não há chance de recuar.
E, mesmo que Vanderlan desista em troca de um acordo político para 2026, o senador dificuldade de convencer o seu partido de apoiar uma chapa do PT na capital goiana. Muitas lideranças do PSD, como Francisco Júnior, já estão engajadas na pré-campanha de Sandro Mabel (UB).
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