Em meio ao aumento da desconfiança do mercado em relação à política fiscal, os ministros da Fazenda, Fernando Haddad, e do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, defenderam a intensificação da agenda de revisão e corte de gastos. Os dois se reuniram para tratar da pauta.
Haddad disse que já existe uma equipe focada na revisão de gastos, mas garantiu que haverá, a partir de agora, uma intensificação nos trabalhos, para que possa haver maior clareza na elaboração do Orçamento de 2025. E afirmou que está sendo feita uma reavaliação “ampla, geral e irrestrita das despesas do país”.
Tebet disse haver margem para rever despesa e que o governo não quer aumentar a carga tributária.
Em evento no Rio, o vice-presidente da República, Geraldo Alckmin, também engrossou o coro em favor do controle de gastos e do compromisso do governo com a responsabilidade fiscal.
Com isso, o dólar, que chegou a ser cotado a R$ 5,42, fechou a R$ 5,36.
Blindar Haddad
O presidente Lula (PT) defendeu Haddad, chamando-o de “extraordinário”. Para ele, Haddad tentou “ajudar os empresários” com a MP da Compensação, devolvida pelo Legislativo. E disse que o debate sobre desoneração agora depende do Senado e dos empresários.
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