Um estudo da Fundação Getulio Vargas aponta que a Previdência Social precisará de uma nova reforma para ampliar a idade mínima de aposentadoria dos trabalhadores.
Isso porque a última reforma, em 2019, acabou ignorando a chamada expectativa de sobrevida. Ou seja: os anos a mais que uma pessoa tende a viver em relação a sua expectativa de vida.
A reforma extinguiu a aposentadoria por tempo de serviço e instituiu a idade mínima. Mas a definição dessa idade foi feita sem atualizar os índices de sobrevida, diz o estudo.
Para os pesquisadores, Fabio Giambiagi, Luis Eduardo Afonso e Rodrigo Souza Silva, é necessário haver um dispositivo de reajuste automático da idade mínima de aposentadoria.
Pente-fino
E com o objetivo de abrir espaço no orçamento para os gastos livres dos ministérios, pressionados pelo arcabouço fiscal, o governo fará um “pente-fino” em cerca de 800 mil benefícios previdenciários temporários a partir de agosto, anunciou o ministro Carlos Lupi.
Segundo ele, há previsão de realização desse tipo de conferência a cada dois anos, mas isso não ocorria desde 2019. O processo será gradual e alguns casos serão resolvidos apenas com o cruzamento de dados cadastrais.
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