O prefeito eleito Sandro Mabel (União Brasil) definiu suas principais prioridades para o início da sua gestão: enxugar a Prefeitura de Goiânia e dar um “choque de gestão” na Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg). Pelo menos são os dois assuntos que mais debateu com a sua equipe de transição nesta semana.
Entretanto, ainda não se sabe qual a reforma administrativa para a Prefeitura. Para isso, a equipe de Mabel aguarda os dados da equipe do prefeito Rogério Cruz (Solidariedade). Nem mesmo que tamanho do choque na Comurg, uma vez que também ainda não se sabe o que vão encontrar na companhia.
Enquanto pouco avança sobre o que será feito, Mabel participa de reuniões em ministérios do governo Lula (PT) e de encontro com prefeitos eleitos e reeleitos, em Brasília. No governo federal, busca recursos para ações dos primeiros 100 dias de sua gestão, como reformas em unidades escolares e de saúde.
Prejuízos
Aliás, o prefeito eleito busca contornar prejuízos que já começam ser deixados pela atual gestão. Exemplo: Goiânia foi a única capital brasileira que não aderiu ao segundo ciclo do programa Escola em Tempo Integral, do Ministério da Educação (MEC). A estimativa era repassar R$ 3,2 milhões para 1.890 matrículas.
O prazo para a Prefeitura fazer a pactuação no ministério terminou oficialmente em 31 de outubro. Nada foi feito. De acordo com Mabel, a Prefeitura recebeu nova permissão para fazer a pactuação até amanhã (8/11). A conferir.
Na reunião com sua equipe de transição, onde muitos membros devem assumir secretarias em janeiro, Mabel ressaltou que pretende acompanhar todo o processo bem de perto. O grupo aguarda o envio de documentos pela atual gestão.
“Nossa meta é garantir que nossa gestão já possa começar 2025, no dia 1° de janeiro, com ações efetivas”, disse o prefeito eleito.