Considerada a F1 sob duas rodas, o Mundial de Motovelocidade (MotoGP) está confirmado para o autódromo de Goiânia a partir de 2026. Segundo o portal Grande Prêmio, a assinatura do acordo entre o governo de Goiás e a empresa Dorna está prevista para o próximo dia 12. O contrato terá duração de cinco anos.
A cerimônia será no Centro Cultural Oscar Niemeyer e contará com participação do governador Ronaldo Caiado, do CEO da Dorna, Carmelo Ezpeleta e do CEO da Brasil Motorsport, Alan Adler. Trata-se da mesma promotora do GP de São Paulo de Fórmula 1, que comandará a organização da MotoGP na capital goiana.
A negociação entre o governo de Goiás e a Dorna durou cerca de seis meses, a partir de junho deste ano, que resultou na assinatura do protocolo de intenções. A negociação envolveu diretamente o secretário-geral de Governo, Adriano da Rocha Lima, o secretário de Esportes e Lazer, Rudson Guerra, e Carmelo Ezpeleta, diretor-executivo da Dorna.
Retorno
Com a assinatura do contrato na próxima semana, o Mundial de Motovelocidade volta ser realizado no Brasil depois de mais de duas décadas. A última corrida ocorreu em 2004, no extinto Autódromo de Jacarepaguá, no Rio de Janeiro.
Goiânia também já recebeu etapas do Mundial de Motovelocidade no final da década de 80 (em 1987, 1988 e 1989. O acordo prevê corridas na capital goiana em 2026, 2027 e 2028, mas pode ser renovado até 2030.
O autódromo de Goiânia passará por uma grande reforma no próximo ano para atender as exigências necessárias para receber etapas do MotoGP. As obras incluirão melhorias nas áreas de segurança, infraestrutura e ajustes técnicos no traçado, com foco em alinhar o circuito aos rigorosos padrões da Fédération Internationale de Motocyclisme (FIM).