Os Jogos Olímpicos de Tóquio foram para o Brasil os melhores de todos os tempos: 7 medalhas de ouro, 6 de prata e 8 de bronze, somando 21, duas a mais que as já históricas 19 da Rio 2016. Bicampeões olímpicos no futebol e na vela; donos de ouro, prata e bronze no boxe; a prata do vôlei feminino mantendo nossa presença no pódio da modalidade; Isaquias vencendo com uma canoa de vantagem; bronzes no judô e na natação.
E sem falar nos feitos inéditos. A estreia em grande estilo no skate, com três pratas e revelação da Fadinha; o primeiro ouro do surfe olímpico com Ítalo Ferreira; o ouro nas braçadas seguras de Ana Marcela Cunha; o bronze improvável no tênis feminino e, claro, Rebeca Andrade, a moça negra da periferia de Guarulhos que levou o baile na favela a Tóquio e voltou com o ouro e a prata.
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Os americanos nem precisaram trambricar o quadro de medalhas. A vitória no vôlei feminino, praticamente a última competição, deu aos EUA a liderança, com 39 ouros, 41 pratas e 33 bronzes, contra os 38 ouros, 32 pratas e 18 ouros da China.
A maior derrota foi da própria Tóquio. Como todas as cidades-sede, a capital japonesa esperava uma invasão de turistas e investiu muito para recebê-los, mas a Covid-19 esculhambou esses planos, mesmo com o adiamento em um ano dos jogos.