O relator Celso Sabino (PSDB-PA) entregou uma nova versão do projeto que altera as regras do Imposto de Renda (IR). O deputado recuou no tamanho do corte do imposto cobrado das empresas e compensou com a redução da alíquota da Contribuição Social sobre Lucro Líquido (CSLL). O objetivo era conquistar o apoio de empresários, estados e municípios que resistiam à proposta, alegando prejuízo na ordem de R$ 16,5 bilhões na arrecadação do IR cobrado das empresas. Prevista para ontem, a votação ainda não tem data para acontecer.
Para o presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Robson Andrade, a proposta do relator pode aumentar ainda mais a insegurança jurídica do sistema tributário no país. Por isso, empresários, governadores e prefeitos pressionaram para barrar a votação na Câmara. Com isso, o setor industrial defende a votação da primeira fase da reforma tributária, enviada ao Congresso no ano passado e que prevê a unificação do PIS/Cofins em um único imposto.