As empresas do Centro-Oeste realizaram 16 operações de fusões e aquisições no primeiro semestre deste ano, uma alta de 6,7% em relação ao mesmo período do ano passado, quando foram registradas 15 transações. Goiás registrou uma operação a mais de janeiro a junho deste ano, chegando a quatro negócios concluídos ante três no primeiro semestre de 2020. Os dados são de uma pesquisa realizada, trimestralmente, pela KPMG, que não divulga os nomes das empresas envolvidas no negócio nem os valores.
O Distrito Federal teve queda, caindo de oito (2020) para sete (2021). Mato Grosso manteve a mesma quantidade de transações, encerrando o período de janeiro a junho com quatro. Já Mato Grosso do Sul, que em 2020 não havia registrado nenhuma operação, fechou os primeiros seis meses deste ano com uma. “Os resultados deste semestre indicam que, mesmo em um cenário de mais cautela e prudência dos investidores, há sinais claros de recuperação da economia brasileira. Se isso se confirmar, a expectativa é que as operações de fusões e aquisições avancem ainda mais até o final do ano”, analisa o sócio-líder da KPMG, Ray Souza.
As empresas brasileiras realizaram 804 operações de fusões e aquisições, no primeiro semestre deste ano, um aumento de mais de 55% em relação ao mesmo período do ano passado, quando foram fechados 514 negócios. Trata-se do melhor semestre dos últimos dez anos. No Brasil, segundo a consultoria, 36 das 43 atividades econômicas pesquisadas realizaram alguma operação de fusões e aquisições. O destaque ficou para as companhias de internet, com 268 operações – a KPMG faz a separação por categoria com base no setor das empresas adquiridas. Em seguida, aparecem as companhias de tecnologia da informação (131 operações) e instituições financeiras (92).
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