Os deputados da oposição ao governo de Ronaldo Caiado (DEM) comemoraram hoje na tribuna da Assembleia Legislativa o recuo na decisão do Ipasgo de promover cortes de até 50% dos atendimentos não urgentes aos mais de 600 mil usuários (leia mais aqui). Presidente da Comissão de Saúde, Gustavo Sebba (PSDB) agradeceu os colegas por terem assinado o pedido de medida cautelar no TCE contra a medida.
O tucano disse que houve, por parte do Instituto, falta de planejamento orçamentário e defendeu reajuste aos prestadores de serviços do plano de saúde que, segundo ele, estão há dez anos sem atualização. “Se houve instituição que cometeu desvio de conteúdo, que seja punida. Mas o servidor e os prestadores de serviço correto não podem ser penalizados”, afirmou.
O deputado Major Araújo (PSL) afirmou que muitos servidores estão deixando o Ipasgo em busca de outros planos por conta da insegurança. Disse acreditar que isto vai gerar problemas para o Instituto, com dificuldades financeiras. A deputada Lêda Borges (PSDB) defendeu que o Ipasgo seja conduzido por servidores de carreira e não, segundo ela, por indicações políticas.
Líder do Governo, deputado Bruno Peixoto (MDB) defendeu as medidas anunciadas nesta semana pelo governador. “Caiado, ao descobrir que o presidente do Ipasgo havia estabelecido cotas de 50%, mandou suspender imediatamente. E agora as cirurgias eletivas, exames e consultas voltaram a funcionar integralmente. Essa gestão é diferente da anterior. Nesse Governo, os problemas não ficam para depois. Ronaldo Caiado se preocupa, vai atrás do que está acontecendo e resolve a situação antes que ela se agrave”, afirmou.
O deputado Maycllyn Carreiro também elogiou as medidas tomadas pelo governador. “Agora o Ipasgo vai trabalhar de forma mais transparente e eficiente”, disse.