A Prefeitura de Goiânia decidirá nesta semana se autorizará o carnaval de rua neste ano. Para isso, o prefeito Rogério Cruz (Republicanos), que ainda se recupera da segunda infecção pela Covid-19, aguarda para até amanhã (11/01) os últimos dados e orientação da Secretaria Municipal de Saúde. Com o avanço da variante ômicron e o aumento de casos, 18 capitais já decidiram pelo cancelamento do carnaval de rua, mas algumas prefeituras permitirão festas particulares, mas com exigência de comprovante de vacina e uso de máscara (embora não se sabe ainda como será a fiscalização disto).
Cerca de 30 blocos de rua estão oficializados na capital goiana. Em novembro do ano passado, foram realizadas reuniões para decidir e preparar o carnaval de 2022. Naquele momento, o cenário era otimista e os casos de Covid-19 estavam em franca queda em Goiás. A Liga dos Blocos de Rua, formada em 2018, apostava no avanço da vacinação para viabilizar o carnaval deste ano. Chegaram a anunciar nas redes que a festa estava prevista, mas agora aguardam uma definição por parte da prefeitura.
Segundo o último boletim epidemiológico divulgado pela prefeitura de Goiânia, ontem foi registrado apenas 1 óbito na capital em decorrência da Covid-19, além de 22 novos casos de pessoas infectadas. Entretanto, a desconfiança é que este número (de infecções) deve crescer nos próximos dias, por conta do grande demanda por testes, especialmente o PCR. A prefeitura ampliou hoje para quatro os locais de testagem ampliada gratuita. Também reabriu as 64 as salas fixas de vacinação na capital.
Desde o início da pandemia, em fevereiro de 2020, Goiânia já registrou oficialmente 235,5 mil pessoas infectadas e 7.028 mortes (3% do total dos infectados) pela Covid-19. Desde agosto de 2021, com a ampliação da vacinação contra a doença, os casos têm registrado queda, principalmente de óbitos. A taxa de ocupação em leitos de UTI na rede municipal do SUS está em 78,9%. A taxa nos leitos de enfermaria em 60,7%.
Em todo o Estado, ontem foram registrados 159 novos casos e duas mortes, totalizando 953,5 mil infecções e 24.726 óbitos pela doença desde o início da pandemia.
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