O presidente estadual do PP, o ex-ministro Alexandre Baldy, teve encontro hoje (07/06) em sua residência em Goiânia com o prefeito e pré-candidato ao governo de Goiás, Gustavo Mendanha (sem partido). Participaram também alguns prefeitos pepistas, como Roberto Naves (Anápolis), e o deputado federal Professor Alcides. Este encontro acontece depois de almoço entre Baldy e o governador Ronaldo Caiado (DEM), semana passada, no Palácio das Esmeraldas.
Nos bastidores, comenta-se que existem três possibilidades para Alexandre Baldy nas eleições deste ano: uma candidatura ao Senado, para a Câmara dos Deputados ou a primeira suplência de Henrique Meirelles (PSD), pré-candidato a senador. O pepista descarta ser candidato novamente a deputado federal. Disse que poderia ter disputado a reeleição em 2018, mas que seu projeto político agora seria definitivamente majoritário.
Depois da conversa com Caiado, circulou nos bastidores a informação que o presidente do PP goiano poderia ocupar a primeira suplência na chapa de Henrique Meirelles para o Senado. A avaliação é que o ex-presidente do Banco Central e ex-ministro da Fazenda teria espaço garantido no próximo governo, principalmente se o ex-presidente Lula (PT) ganhar a eleição presidencial deste ano. Portanto, haveria uma grande chance do primeiro suplente assumir o mandato de senador e sem fazer grande esforço e gastos de campanha.
O fato é que, não é segredo para ninguém, que o nome de preferência no núcleo caiadista para a vaga de Senado é de Meirelles. Avalia que dará maior credibilidade para a chapa do governador, além de atrair um partido importante, o PSD, para a aliança.
Mas, Baldy não demonstrou muito entusiasmo. Ou pelo menos não jogou a toalha. E logo marcou uma conversa com Gustavo Mendanha, que há duas semanas sinalizou em Brasília todo o interesse de ter o PP como aliado e Baldy como candidato a senador por sua chapa. Outro fator que favorece esta aliança, além da vaga para o Senado, é a possibilidade de Gustavo ser candidato na aliança do presidente Jair Bolsonaro (PL), que tem o PP como um dos principais partidos apoiadores.
São, neste momento, conversas. Definições não são esperadas para antes de maio. Mas algumas sinalizações sim.