Os habitantes do Centro-Oeste são os que mais moram em imóveis alugados em comparação com as demais regiões brasileiras, aponta o Censo QuintoAndar de Moradia. O estudo inédito, realizado em parceria com o Instituto Datafolha, indica que, na região, 65% da população é dona de sua própria moradia – o menor percentual do País, sendo 55% com imóveis já quitados e 10% financiados.
A casa própria e a estabilidade financeira se mostraram prioridades para os moradores do Centro-Oeste (ambas com 9.7, em uma escala de 0 a 10). A nota média para a profissão, entretanto, fica um pouco acima (9.8). Depois aparecem plano de saúde e constituição de família (ambos com 9.3), negócio próprio (9.0) e ter filhos (7.8). Em comparação com as demais regiões, a nota média para casar (6.7) é a mais baixa e, em compensação, ter uma religião (9.3) e um carro (9.0) registram a nota média mais elevada.
Para 95% dos entrevistados da região Centro-Oeste, a casa é o local favorito e é onde 66% passam a maior parte do tempo – menor índice do País. O maior é no Sudeste: 78%. Seguindo a tendência das demais regiões, o quarto é o cômodo favorito dos moradores da região.
Ao avaliar o tipo de imóvel mais disponibilizado no Centro-Oeste, a pesquisa identificou que as casas se destacam, com 86% – sendo 80% delas em ruas abertas e 6% condomínios/vilas -, menor índice do País. Por outro lado, 14% das pessoas vivem em apartamentos. A idade média das residências é de 19 anos, a menor do país ao lado da região Norte.
A configuração mais comum são imóveis com dois quartos (45%). Além disso, 78% dispõem de quintal ou área externa e 75% têm área de serviço. Por outro lado, apenas 6% possuem escritório para home office, demanda crescente em meio à pandemia, apesar da região apresentar o menor percentual de pessoas que passaram a trabalhar remotamente (21%).
O amor e o espaço cedido aos animais de estimação entre os moradores é grande e tem o maior percentual do país, com 73% das pessoas com pets, sendo os cachorros os maiores companheiros (61%), seguido pelos gatos (20%) e pássaros/aves (2%).
A pesquisa completa pode ser acessada aqui.