O desemprego recuou em Goiás no ano passado para uma taxa de 11,3%, menor que a de 2020 (12,7%), primeiro ano da pandemia da Covid-19. Entretanto, continua ainda acima da taxa de 2019 (10,7%), mostrando que a recuperação da economia goiana ainda não supriu as perdas sofridas nos últimos dois anos. Os dados foram divulgados nesta quinta-feira (24/2) pelo IBGE.
Em números absolutos, a população desocupada em Goiás foi estimada em 332 mil pessoas, com queda de 44 mil em relação ao trimestre anterior (375 mil pessoas), ou seja, variação de -11,6%. Em relação ao mesmo trimestre do ano anterior (456 mil pessoas), houve redução de 124 mil pessoas desocupadas, ou seja, 27,2%.
A pesquisa também registrou que Goiás possuía 3,79 milhões de pessoas no mercado de trabalho no quarto trimestre de 2021, aumento de 1,3% (47 mil pessoas) em relação ao trimestre anterior. A força de trabalho é composta pelos ocupados (incluindo subocupados por insuficiência de horas) e desocupados. Já a taxa de desocupação é o percentual de pessoas desocupadas em relação às pessoas na força de trabalho durante o período analisado.
A pesquisa estimou que o rendimento médio do goiano fechou o ano passado em R$ 2.396, uma queda de 2,1% em relação a 2020 e inferior a média nacional (R$ 2.447).
Informalidade cresce
A taxa de informalidade passou de 41,3% no terceiro trimestre de 2021 para 40,9% no quarto trimestre do mesmo ano. Apesar do aumento de 25 mil pessoas na informalidade, totalizando 1,42 milhão de pessoas em Goiás, o índice ficou estável. Mas houve aumento em relação ao quarto trimestre de 2020, que registrou taxa de informalidade de 39,3%. Com isso a média anual em Goiás alcançou 40,8% em 2021, ficando superior à nacional (40,1%) e ao recorde estadual anterior de 2019 (40,6%).
A taxa de informalidade considera as seguintes categorias: empregados no setor privado sem carteira de trabalho assinada; empregados domésticos sem carteira de trabalho assinada; empregadores sem registro no CNPJ; trabalhadores por conta própria sem registro no CNPJ; trabalhadores familiares auxiliares.