No primeiro dia de trabalho neste ano na Assembleia Legislativa, foi lido em plenário o projeto de lei que indica o deputado Humberto Aidar (MDB) ao Tribunal de Contas dos Municípios (TCM). A matéria será encaminhada à CCJ, presidida pelo próprio deputado, e será relatada pelo colega Virmondes Cruvinel (Cidadania).
Não há nenhuma dúvida de que será aprovada, apesar de ser um projeto aguardado por Aidar desde o final de 2019. O parlamentar, inclusive, chegou a se despedir da Assembleia no final do ano passado.
O deputado do MDB conta com amplo apoio dos parlamentares que confirmaram, por meio de requerimento apresentado pelo deputado Lucas Calil (PSD) em junho do ano passado, a indicação do seu nome para conselheiro. Uma vez aprovado o projeto pela Assembleia, caberá ao governador Ronaldo Caiado (União Brasil) sancionar ou vetar.
A demora ocorreu justamente por conta de costuras no Palácio das Esmeraldas, que estudava usar o cargo de conselheiro do TCM para uma negociação política envolvendo o atual vice-governador Lincoln Tejota (Cidadania). Ele perdeu a vaga na chapa majoritária de Caiado para o presidente estadual do MDB, Daniel Vilela.
Mas, pelo visto, esta costura não avançou e Humberto Aidar vai ocupar a vaga no TCM deixada por Nilo Sérgio Resende Neto em maio do ano passado. O deputado e radialista está com mandato na Assembleia desde 2006 (foi eleito primeiro pelo PT) e tem sido um importante aliado de Caiado no Legislativo estadual.
Quando Aidar renunciar o mandato para ser empossado no Tribunal, sua vaga será ocupada pelo primeiro suplente Max Menezes (MDB), aliado do prefeito Gustavo Mendanha, pré-candidato a governador. Recentemente, Menezes disse que não fará oposição a Caiado, mas manterá uma postura de independência na Assembleia.
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