A Prefeitura de Goiânia ainda não conseguiu explicar a decisão de não prorrogar o empréstimo da Caixa Econômica Federal para investimentos em asfalto e outros projetos de infraestrutura na cidade e nem como vai dar continuidade às obras sem prejudicar o caixa do município. Serão necessários R$ 338 milhões para concluir todos os projetos.
Com valor total de R$ 780 milhões, sendo que 42% já foram executados, essa operação era responsável pelos projetos de maior vitrine para a gestão passada e que a gestão atual tinha se comprometido em dar continuidade. À reportagem do jornal O Popular, a Prefeitura alegou que um possível reajuste dos juros iria tornar a operação pouco atraente e aumentaria o nível de endividamento do município. Mas não detalhou o que seria este aumento e qual seu impacto nas contas.
O Paço Municipal também não deu garantia de que vai não vai perder parte dos R$ 111,6 milhões ainda disponíveis em caixa, referentes a valores já repassados pela instituição financeira. No dia 22 de abril, o prefeito Rogério Cruz (Republicanos) se reuniu com o presidente da Caixa, Pedro Guimarães, para tratar do empréstimo. Após a reunião, disse que o contrato seria mantido até dezembro, para que fosse aplicado todo o montante previsto nas obras.