Três mulheres têm sido muito citadas nos últimos dias para o Ministério da Justiça e Segurança Pública no governo Lula (PT). São elas: a deputada federal Adriana Accorsi; a presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann; e a ministra do Planejamento, Simone Tebet (MDB). A vaga ministerial ficará disponível caso o Senado confirme a indicação do atual ministro Flávio Dino para o Supremo Tribunal Federal (STF).
Entretanto, um detalhe: as três desconversam sobre a possibilidade de assumirem o ministério, mesmo que ele seja desmembrado. Todas garantem que não tiveram nenhuma sondagem por parte do presidente Lula (PT) ou do seu núcleo político.
A deputada federal goiana Adriana Accorsi tem sido muito cautelosa ao tratar do assunto. Ainda mais por ser pré-candidata a prefeita de Goiânia na eleição de 2024. “Ainda é muito cedo para dizer se eu deixaria a pré-campanha para prefeita de Goiânia. Prefiro passar a discutir sobre isso quando a possibilidade for tangível”, afirmou.
A cúpula do PT em Goiânia não acredita que Adriana Accorsi deixaria o projeto eleitoral, mas tem gostado da exposição da deputada como cotada para o ministério do governo Lula. “A minha avaliação é que fortalece a candidatura. Mostra que a deputada tem um trabalho sério e reconhecido na segurança pública. Mas ela está focada no seu mandato e na sua pré-campanha em Goiânia”, disse a presidente do PT em Goiânia, Neyde Aparecida, ao Mais Goiás.
Outras cotadas
Um dia depois de se reunir com Lula, a deputada Gleisi Hoffmann (PR), presidente do PT, disse que deve permanecer à frente da legenda nas eleições do ano que vem. Seu nome foi cotado para a Secretaria-Geral da Presidência, para o Ministério do Desenvolvimento Social e para o Ministério da Justiça. Petistas, no entanto, tentam dar a entender que ficar no comando do partido foi escolha de Gleisi.
A ministra Simone Tebet disse não ter sido “sondada” pelo presidente Lula para assumir o Ministério da Justiça e Segurança Pública. “Somos todos soldados a favor do Brasil, nós temos que cumprir missões. Ninguém escolhe missão”, disse. Mas frisou: “Acredito que o presidente ficou tão feliz, tão feliz com esse meu trabalho que ele vai me deixar quietinha onde estou.”
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