Os advogados de Jair Bolsonaro (PL) apresentaram ao Supremo Tribunal Federal a defesa do ex-presidente à acusação feita pela Procuradoria-Geral da República de participação na trama golpista. Eles afirmam que Bolsonaro é inocente e não compactuou com qualquer tentativa de ruptura democrática.
A defesa pede que a delação do tenente-coronel Mauro Cid seja anulada porque ele teria sido pressionado e mudou de versão sobre os fatos narrados. Também pede a nulidade da investigação desde a quebra de sigilo de Cid pela Polícia Federal, em 2021.
Além disso, quer que o julgamento seja no plenário do tribunal e não na Primeira Turma.
Competência
Outros denunciados, como o ex-ministro da Defesa Paulo Sérgio Nogueira e o general Augusto Heleno, também apresentaram a defesa prévia, questionando a atuação do ministro Alexandre de Moraes, do STF, e reciclando argumentos já rejeitados pela Corte.
A maioria das defesas cita a menção da PGR a um plano de assassinato de Moraes, do presidente Lula e do vice, Geraldo Alckmin, para dizer que o magistrado não poderia acumular o papel de vítima e julgador.
Os advogados também defendem que o Supremo não tem competência para julgar o caso, pois há denunciados sem foro privilegiado.