O déficit habitacional atualmente no estado chega a 400 mil moradias. Segundo estimativa apresentada nesta terça-feira (14/11) pelo presidente da Agência Goiana de Habitação (Agehab), Alexandre Baldy. Ele falou na Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJ) da Assembleia Legislativa de Goiás (Alego).
Baldy prestou esclarecimentos sobre projeto do governo que altera o programa Pra Ter Onde Morar. Segundo ele, o objetivo é ampliar a abrangência do benefício, criado na pandemia, que fornece aluguel subsidiado. Atualmente, beneficia 36 mil famílias no estado. Outras 26 mil estão cadastradas para participar do programa.
A alteração vai permitir que famílias beneficiárias de outros programas possam participar do Pra Ter onde Morar, já que a lei aprovada em 2021 não permite essa possibilidade. Os benefícios se estenderão para outras modalidades do programa habitacional. Como o Crédito Parceria e Casa a Custo Zero, que poderão atender melhor famílias do interior.
Baldy disse também que a alteração proposta no programa vai permitir que os participantes do aluguel social possam utilizar o benefício para pagar prestação de financiamento habitacional. E prometeu aos deputados um estudo para ver a possibilidade de permitir a participação de quem ganha mais de um salário mínimo no programa.
Posteriormente, o projeto foi aprovado pelos deputados na CCJ da Alego e agora segue para o plenário da Casa.
