A economia goiana iniciou este ano com saldo positivo na geração de empregos. Segundo dados divulgados pelo Caged, do Ministério do Trabalho, em janeiro passado foram 77,1 mil admissões e 67 mil demissões no mercado de trabalho no Estado. Portanto, saldo positivo de 10 mil novos empregos (ou 0,7% de incremento.
Entretanto, ao se comparar com o mesmo mês de 2022, o dado aponta para uma retração na geração de novas vagas de trabalho em Goiás. Em janeiro do ano passado, foram 12,5 mil novos empregos criados, no saldo de admissões e demissões. Comparando os dois meses, o deste ano teve redução de 19,8%.
Aliás, trata-se de um cenário nacional. O Brasil gerou 83,3 mil empregos com carteira assinada em janeiro deste ano. O resultado também representa piora em relação a janeiro do ano passado, quando foram criados 167,3 mil empregos formais. Só que a a queda foi maior: de 50,2%.
Apesar disto, Goiás foi o segundo Estado do Centro-Oeste onde foi mais gerados novos empregos em janeiro deste ano. Perdeu apenar para Mato Grosso, onde foram criadas 13,7 mil novas vagas. Também foi o quarto Estado no Brasil com o melhor resultado positivo. Além de Mato Grosso, perdeu apenas também para Santa Catarina (15,7 mil) e São Paulo (18,6 mil).
Mas, proporcionalmente à população economicamente ativa, Goiás teve o segundo melhor resultado em janeiro. Novamente, perdeu apenas para Mato Grosso (1,6% de acréscimo). O salário médio dos trabalhadores contratados em Goiás em janeiro passado foi de R$ 1.772,83, incremento de 7,2% em relação ao mesmo mês de 2022. É a menor média salarial do Centro-Oeste e abaixo da média nacional, de R$ 2.012,78.
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