A Assembleia Legislativa de Goiás aprovou nesta terça-feira (8/11) a prestação de contas de 2018 do governo do Estado. Trata-se do último ano da era tucana no comando do Palácio das Esmeraldas. Naquele ano, até a primeira semana de abril, o governo foi comandado por Marconi Perillo, que ficou no poder por duas décadas em Goiás. De abril até dezembro, José Eliton foi governador. Tentou a reeleição naquele ano, mas ficou apenas em terceiro lugar.
A aprovação das contas de 2018, por unanimidade na Assembleia (27 votos favoráveis e nenhum contra), foi comemorada pelos dois tucanos. “Enquanto fui governador de Goiás, sempre priorizei que todas as despesas orçamentárias do Estado com saúde, educação e segurança fossem cumpridas à risca pelo corpo de secretários e técnicos que compunham as pastas da administração”, postou Marconi Perillo em suas redes sociais.
“É mais uma confirmação de que todas despesas constitucionais vinculadas ao orçamento durante os anos que estive à frente do governo estadual foram todas cumpridas”, frisou o ex-governador tucano. É uma clara crítica às declarações do governador Ronaldo Caiado (União Brasil) que, desde a campanha de 2018, afirma que os governos tucanos deixaram um rombo bilionário nas contas do Estado.
Críticas
O ex-governador José Eliton, que neste ano trocou o PSDB pelo PSB, também se manifestou nas redes sociais. “Em 2018, entregamos o governo com 0,92 a relação Receita Corrente Líquida X Endividamento. Parâmetro importante para avaliar a saúde financeira do nosso Estado. Só no ano de 2018 pagamos mais de R$ 2 bilhões em encargos da dívida”, frisou.
Também aproveitou para atacar o governador Caiado. “A situação fiscal do Estado é tão grave que o atual governo tenta assaltar o agronegócio com taxação absurda de produtos, como forma de tapar o rombo fiscal que ele enfiou o Estado. Basta uma análise das contas do Estado de 2019 para os dias atuais que se observará que o atual governo é perdulário e irresponsável no trato das contas públicas”, afirmou.
Leia também: Agro goiano reage contra fundo proposto por Caiado