A escalada dos preços no Brasil atinge até mesmo serviços de entretenimento. Ontem a Netflix comunicou que a sua assinatura vai ficar até 22% mais cara em todos os planos no País, começando a partir de R$ 25,90. A empresa justifica o aumento lembrando que o catálogo de filmes e séries vem se expandindo, o que não é tão verdadeiro, uma vez que a produção de filmes e séries ficou prejudicada nos últimos dois anos por conta da pandemia da Covid-19 no mundo.
Para os assinantes, os reajustes começarão a valer a partir da próxima renovação da assinatura. Para quem assinar a Netflix agora, os valores já estão em vigor. A Netflix estreou no Brasil em 2011 cobrando R$ 14,99 mensais, com um mês grátis. Desde então, tivemos alguns aumentos; o último deles foi em 2019, antes da pandemia.
Curiosamente, a empresa aumenta os preços nos mercados que ainda consegue crescer. A Netflix perdeu cerca de 430 mil assinantes nos EUA e Canadá no segundo trimestre deste ano, mas adicionou 760 mil clientes na América Latina.
Alguns concorrentes da Netflix, como Prime Video e Globoplay, têm preços mais atraentes no Brasil, como estratégia para conseguirem mais clientes – mas às vezes não conseguem rivalizar com o catálogo da líder de streaming.
