O atraso na chegada de 44 mil doses da vacina pediátrica da Pfizer para Goiás gerou um novo embate entre os governos federal, de Jair Bolsonaro (PL), e estadual, de Ronaldo Caiado (DEM). O governador anunciou ontem nas redes sociais que as vacinas chegariam em Goiânia na madrugada desta sexta-feira (14/01), mas isto não aconteceu e a Secretaria de Saúde do Estado disse que a responsabilidade é do Ministério da Saúde. O ministro Marcelo Queiroga rebateu e cobrou maior empenho do governo estadual na vacinação.
“O Ministério da Saúde fez uma operação histórica de logística: reduzimos o envio das vacinas aos Estados, que duravam pelo menos cinco dias, para o máximo de 36 horas. As vacinas vão chegar em Goiás antes mesmo da liberação do INCQS, órgão que faz o controle da qualidade do imunizante. Somente depois da autorização do INCQS que Goiás poderá vacinar. As mudanças pontuais em horários nos voos em nada vai interferir no início da vacinação pediátrica”, postou Queiroga nas redes sociais.
A previsão é que as vacinas pediátricas cheguem à Goiânia no início ainda na tarde desta sexta-feira e o governo de Goiás prevê começar a vacinação para o público entre 5 e 11 anos na próxima segunda-feira (17/01). “Aproveito e reforço a importância da SES de Goiás em reforçar a aplicação de segunda dose e dose de reforço em sua população. O Estado está na parte debaixo da tabela de vacinação, com apenas 82% da população acima de 18 anos totalmente vacinada”, cobrou também o ministro nas redes.