O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou na noite desta segunda-feira (24/4) em Goiânia que a eleição presidencial do ano passado “é pagina virada”. Ele participou, por videoconferência, da posse do deputado federal Gustavo Gayer como novo presidente do diretório metropolitano do PL. “Ano passado é página virada, tem colegas nossos presos, mas se Deus quiser brevemente isso acabará. Tenho certeza que vamos vencer esse grande obstáculo que estamos enfrentando agora”, afirmou Bolsonaro.
Enfatizando que é preciso focar o presente e o futuro, Bolsonaro convocou a sua militância para fazer oposição ao governo Lula (PT) e para a mobilização por pautas que defendem. A sua mulher e presidente nacional do PL Mulher, Michele Bolsonaro, afirmou que “em breve” estará em Goiânia para uma mobilização. Cada vez ela é cotada no partido para disputar a eleição de 2026, provavelmente ao Senado.
Goiânia 2024
Enfatizando várias vezes que é preciso lançar candidato a prefeito em todas as capitais brasileiras, inclusive para defender o legado de Bolsonaro, Gustavo Gayer deixou claro que poderá concorrer à Prefeitura de Goiânia em 2024. A sua posse foi realizada na Assembleia Legislativa de Goiás (Alego) e mobilizou lideranças estaduais e nacionais do partido.
“Gustavo pode ser candidato a prefeito de Goiânia. Do estado inteiro, é a maior liderança nossa, o mais votado do nosso partido, então ele tem todas as chances”, disse o presidente do PL em Goiás, senador Wilder Morais. Entretanto, ele frisou que há chance ainda de apoiar uma candidatura do colega Vanderlan Cardoso (PSD) para prefeito da capital goiana. “Eu não sei se ele é candidato, pode ser até que ele venha para o nosso partido e seja um candidato nosso”, frisou.
O presidente nacional do PL, Valdemar da Costa Neto, afirmou que a intenção do partido é ter candidato em todos os municípios brasileiros, com a meta de fazer ao menos mil prefeitos no País. Ele disse que se Jair Bolsonaro (PL) entrar na campanha, o número pode chegar a 1,3 mil ou 1,4 mil. Frisou ainda disse que a posse de Gayer no comando do diretório metropolitano é “a primeira de um nome de direita e ligado a Bolsonaro no PL. “E isso vai se repetir em outras capitais. Tem que ser de direita, tem que ser ligado a Bolsonaro”, frisou.