Pedidos de convocação, convite e quebras de sigilo. O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) é alvo desses três tipos de requerimento na CPMI do 8 de Janeiro. Os pedidos – que, até o meio-dia de domingo, totalizavam 839, a maioria com foco nos ministros Flávio Dino (Justiça e Segurança Pública) e José Múcio (Defesa) — começarão a ser votados hoje.
Como Jair Bolsonaro também não é mais presidente, a ação de injúria contra a deputada Maria do Rosário (PT) vai tramitar na Justiça do Distrito Federal. O ministro do Supremo Dias Toffoli acolheu manifestação da PGR de que Bolsonaro não possui mais foro por prerrogativa de função e, por isso, o caso deveria ser encaminhado à primeira instância.
O processo é referente a declarações do então deputado federal, em 2014, de que ela não merecia ser estuprada porque era “muito feia” e não fazia “seu tipo”.
Segundo aliados, Bolsonaro já estaria conformado com a inelegibilidade. Mas tenta adiar a derrota no TSE e evitar um 7 a 0 no julgamento. Bolsonaristas próximos ao ex-presidente se preocupam também com a falta de manifestações nas ruas a favor dele para a o julgamento do dia 22.
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