O Brasil fechou o mês de fevereiro com saldo positivo de 306.111 empregos com carteira assinada, resultado de 2.249.070 admissões e de 1.942.959 desligamentos. O balanço é do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged) divulgado nesta quarta-feira (27/3) pelo Ministério do Trabalho e Emprego.
No acumulado do ano, o saldo é positivo em 474.614 empregos. E nos últimos 12 meses, até fevereiro passado, está positivo em 1,602 milhão de empregos.
Os cinco grandes setores da economia registraram saldo positivo em fevereiro. Serviços lidera com 193.127 novos postos de trabalho. Seguido pela indústria, 54.448 postos; construção, 35.053 postos; comércio. 19.724 postos; e agropecuária, com saldo de 3.759 postos de trabalho.
No mês passado, 24 unidades da Federação registraram saldos positivos. Os estados com maior saldo foram São Paulo (101.163 postos), Minas Gerais (35.980 postos) e Paraná (33.043 postos). Os estados com saldo negativo foram Alagoas (-2.886); Maranhão (-1.220) e Paraíba (-9 postos).
O salário médio de admissão em fevereiro foi R$ 2.082,79. Comparado ao mês anterior, houve redução real de R$ 50,42, uma variação negativa de 2,36%.
Juros
O ministro do Trabalho, Luiz Marinho, disse que os números de fevereiro superaram a expectativa do governo. “Esperamos que março venha reforçar ainda mais a tendência do que pode acontecer neste ano”, disse.
Mas aproveitou para cobrar do Banco Central a necessidade de continuar reduzindo a taxa básica de juros no Brasil.
“Se a política de redução de juros tivesse começado antes e tivesse sido mais agressiva, poderíamos ter chegado a mais de 2 milhões de empregos gerados”, afirmou.
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