A 55ª edição do Fórum Econômico Mundial começa nesta segunda-feira (20/1), em Davos, Suíça, reunindo cerca de 3 mil líderes de mais de 130 países, incluindo 60 chefes de Estado.
A ausência do presidente Lula e do ministro Fernando Haddad é notável, enquanto líderes como Olaf Scholz (Alemanha), Ursula von der Leyen (UE) e Volodimir Zelenski (Ucrânia) participarão.
O Brasil, aliás, terá sua menor delegação governamental em anos, com apenas um ministro que deve representar o Planalto: Alexandre Silveira (Minas e Energia), ainda não confirmado.
EUA
Donald Trump, recém-retornado à presidência dos EUA, deve atrair atenção com suas políticas comerciais e visões para resolver conflitos globais.
Os principais temas do evento incluem mudanças climáticas, guerras, inteligência artificial e tensões geopolíticas, como a guerra na Ucrânia e os conflitos no Oriente Médio.
O lema do evento, “Colaborando para a Era Inteligente”, reflete o foco em tecnologias emergentes, como inteligência artificial, que trazem tanto oportunidades quanto desafios, incluindo impactos no mercado de trabalho.
Efeito Trump
Alvos das ameaças de imposição de tarifas por parte de Donald Trump, México e União Europeia decidiram se antecipar e anunciaram na última sexta-feira uma atualização de seus tratados comerciais.
Embora ainda precise ser ratificada pelos respectivos governos, a nova versão dos tratados prevê a redução das altas tarifas de importação que o México cobra de produtos europeus como queijos e vinhos, incentivar investimentos de empresas da UE em setores estratégicos mexicanos e permitir que empresas de europeias firmem contratos com o governo do México e vice-versa.
“A UE e o México já são parceiros confiáveis. Agora, queremos aprofundar ainda mais nossa cooperação, beneficiando fortemente nossos povos e economias”, afirmou Ursula von der Leyen, presidente da Comissão Europeia.