A representatividade do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil na economia mundial tem sofrido queda desde 1980. Naquele ano, representava 4%. Atualmente, está em 2,4%. O governador Ronaldo Caiado defendeu o respeito ao meio ambiente, a utilização de energias renováveis, a redução de gastos públicos e o apoio à educação e a ciência e tecnologia para induzir o desenvolvimento econômico do país.
Caiado participou nesta terça-feira (17/12) em Brasília (DF) do Seminário CB Debates Desafios 2025: o futuro do Brasil em pauta. Evento promovido pela Arena Comunicação e pelo jornal Correio Braziliense.
O governador goiano defendeu que o Brasil adote medidas semelhantes às implementadas em Goiás. Como a redução do gasto público e reformas administrativas e previdenciárias. Além do compliance para combater a corrupção.
Crescimento
“Temos a melhor safra de governadores, que cumpre as regras e, de forma prática, fez a tarefa de casa, implementando reformas importantes. Assim, você promove investimento e a atividade econômica vem para o seu estado, gerando emprego e desenvolvimento”, disse.
Caiado também defendeu o crescimento tecnológico do país para inverter a curva de declínio do PIB. “Precisamos apoiar a educação, não com discurso, mas com resultado. Ciência e tecnologia têm que ser prioridade”, afirmou. Ao comentar sobre energia renovável, o governador disse que o Brasil tem a fonte que é descarbonizada: etanol, bioetanol e etanol de segunda geração (presente em São Paulo e Goiás).
Sobre o meio ambiente, Caiado reforçou o avanço no combate ao desmatamento ilegal em Goiás. “Fizemos um acordo com entidades de classe, que já é conhecido pelo Ministério do Meio Ambiente. Somos o único Estado que paga pelos serviços ambientais dos produtores. Eles recebem R$ 669 por hectare para manter a área ambiental de pé. Somos os primeiros a implantar essa metodologia que é exemplo”, enfatizou.
Especialistas
O evento reuniu especialistas, economistas e diversas autoridades. Entre elas o ministro Gilmar Mendes (STF), o governador Helder Barbalho (Pará), o presidente da Caixa, Carlos Vieira, e o presidente Federação Brasileira de Bancos (Febraban), Isaac Sidney.
A Febraban expôs que o país conquistou dados e números robustos em 2024. Mas, vai enfrentar um cenário preocupante em 2025. Como a alta da inflação e dos juros, além do câmbio depreciado.
“Os bancos não querem conviver com juros elevados, que sufocom a todos. O que queremos é um ambiente saudável do ponto de vista da estabilidade macroeconômica. É que o Brasil tenha juros básicos mais acomodados”, disse Isaac Sidney.