O governador Ronaldo Caiado (UB) tem aumentado suas críticas contra o presidente Lula (PT). Segundo nota na revista Veja, o goiano teria dito que se estivesse no comando do Palácio do Planalto se comportaria diferente em relação à tragédia no Rio Grande do Sul. Inclusive, teria transferido seu gabinete para Porto Alegre.
“Não há outra coisa mais importante no país do que estar na linha de frente”, afirmou Caiado. “Ficar em Brasília dando expediente até quatro da tarde não é correto”, criticou. Para o governador, “Lula não é mais o mesmo, não tem paciência nem vontade de ouvir ou governar. O que é o caminho da ruína”.
Enquanto isso, o vice-presidente do União Brasil, Antônio Carlos Magalhães Neto (ACM Neto), maior aliado do projeto presidencial de Caiado, defendeu aliança dos partidos do centro-direita no Brasil para vencer a eleição de 2026.
Sem terceira via
ACM Neto disse que, para fazer frente ao governo Lula e ter chances de vitória, não poderá haver divisão. “Na minha opinião, não há espaço para terceira via. Se houver divisão, as coisas ficam muito mais (favoráveis) para quem está no governo comandando”, disse.
Apesar de citar diretamente a pré-candidatura do governador goiano, o ex-prefeito de Salvador enfatizou “a força de alguns nomes” do União Brasil. “A maioria são governadores. Dentro do União tem Ronaldo Caiado, o mais bem avaliado do País, com uma base muito interessante em segurança e educação”, disse.
“Mas existem outros nomes fortes: Tarcísio de Freitas (SP), Romeu Zema (MG), Ratinho Júnior (PR)”, frisou ACM Neto.
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