O governador Ronaldo Caiado (União Brasil) dará aumento indireto para o 1º e 2º escalões do seu governo. Para isto, encaminhou para a Assembleia Legislativa de Goiás projeto de lei que cria verbas indenizatórias. A justificativa é de corrigir defasagens dos salários, que estão sem reajuste desde 2014. As recomposições dadas aos demais servidores do Estado alcançou o primeiro escalão somente em 2022. Apenas o salário do governador, por determinação de Caiado, continuará sem reajuste.
O projeto, já aprovado pela Assembleia, estabelece dois percentuais de “indenização”. Receberão adicional de R$ 9,9 mil por mês o vice-governador, secretários estaduais, delegado-geral da Polícia Civil, comandantes-gerais da Polícia Militar e dos Bombeiros, diretor-geral da Administração Penitenciária, presidente e conselheiro presidente das entidades da administração pública indireta, além do reitor da Universidade Estadual de Goiás (UEG).
Já o segundo escalão prevê pagamento adicional de 40%, com acréscimo de R$ 7,9 mil. Serão beneficiados ocupantes de cargos de subsecretário, secretário-adjunto, subcontrolador da Controladoria-Geral do Estado, delegado-geral adjunto da Polícia Civil, subcomandantes-gerais da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros Militar, diretor geral adjunto da Administração Penitenciária, vice-presidentes das entidades da administração pública indireta e pró-reitores da UEG.
Segundo o projeto aprovado, as indenizações vão gerar impacto de R$ 18,4 milhões por ano ao Estado. Mas não serão incorporadas às remunerações. Portanto, não incidem sobre valores relativos a férias e 13º salário e também não serão pagas em caso de afastamento das funções.
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