Um pacto para zerar o desmatamento ilegal em todo território goiano até 2030. É o que objetiva o termo assinado nesta terça-feira (5/9) pelo governo de Goiás junto com entes públicos, privados, produtores, entidades do agronegócio, bem como representantes da economia mineral e industrial, entre 63 entidades ao todo.
O termo prevê ações que concentram esforços de todos os setores com o objetivo de evitar a destruição de áreas verdes e nativas. “Essa parceria será construída com todos aqueles que verdadeiramente representam os produtores rurais”, disse o governador Ronaldo Caiado (UB). Também anunciou a convocação de 98 novos técnicos e analistas ambientais aprovados em concurso.
O pacto prevê a redução gradativa do desmatamento no Estado, que em 2022 foi de 63 mil hectares. Até 2025 a previsão é reduzir em 25% as atividades ilegais que prejudicam o meio ambiente, com a expectativa de zerar este número em 2030.
Estratégias
Para isso, entre as estratégias que serão adotadas pela Semad estão: fortalecer a fiscalização ambiental, agilizar as autorizações de licenças ambientais, valorizar a vegetação natural com a implantação do mercado de carbono, fortalecer as cadeias de produtos oriundos de áreas conservadas, promover a recuperação de áreas degradadas e, ainda, implantar programas de compensação e reposição florestal e compensação por danos.
Caiado afirma que a ação tem o objetivo de mostrar que é possível cumprir a lei, respeitando o Código Florestal, ao mesmo tempo em que se promove o desenvolvimento de Goiás.
“Assumimos esse compromisso. Nem mais, nem menos, a lei. Vamos trabalhar firmemente pelo desmatamento ilegal zero em Goiás. O legal sim, o ilegal zero”, disse o presidente da Federação da Agricultura e Pecuária de Goiás (Faeg) e vice-presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), José Mário Schreiner.
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