O governador Ronaldo Caiado assinou hoje (6/12) a Lei de Integralidade e Paridade da Polícia Civil do Estado de Goiás, que assegura aposentadoria com salário integral para os policiais civis em Goiás, além da revisão desses proventos na mesma data e proporção dos servidores na ativa (saiba mais aqui). O evento foi realizado na Escola Superior da Polícia Civil, em Goiânia.
“Tenho que ter a responsabilidade de arcar e quitar todos os pagamentos em dia. É por isso que eu não paro para dormir um minuto, trabalho 24 horas, para dar a vocês a tranquilidade de ter a garantia da aposentadoria”, disse o governador. “Não é apenas o querer, é o momento de poder fazer”, ressaltou ao mencionar que não faltou vontade política para consolidar a legislação complementar.
“Reconhecer essa peculiaridade do momento e a necessidade de trazer para o policial o amparo que ele precisa neste momento da vida é determinante. E a gente só pode agradecer”, disse o delegado-geral da Polícia Civil, Alexandre Lourenço.
Mobilização
Os policiais civis promoveram no final de outubro uma mobilização na Assembleia Legislativa para pressionar pelo reajuste da data-base dos anos em 2015, 2018, 2019 e 2020. No total as perdas salariais chegam a 26,81%, estima a categoria. O governo afirmou que não tem como garantir o pagamento dos reajustes atrasados, inclusive os da atual gestão. Mas prometeu para começar a reposição em 2022, dependendo da arrecadação estadual. “A data-base é para todo o mundo. Não só para segurança pública, mas também saúde e educação. Sobrevivemos do salário, não temos outra fonte de renda para sobreviver”, disse o presidente da União Goiana dos Policiais Civis, José Virgílio.