Acusado de ser um dos mandantes da morte de Marielle Franco, o deputado Chiquinho Brazão (sem partido-RJ) deve ter a prisão referendada pela Câmara, avaliam líderes partidários. O problema é conseguir o quórum de 257 votos em uma semana encurtada pela Páscoa.
As chances de o plenário liberar Brazão são consideradas nulas, já que a esquerda e o centro devem votar contra ele, e o União Brasil, terceira maior bancada, expulsou-o no domingo.
Paralelamente, Leur Lomanto Júnior (União-BA), presidente do Conselho de Ética da Câmara, afirmou que o pedido de cassação do mandato de Brazão, apresentado pelo PSOL, deve levar no mínimo 20 dias, prazo para o relatório estar pronto para votação.
A Procuradoria-Geral da República já pediu o confisco de bens dos acusados “para assegurar a reparação de danos aos familiares” no valor de R$ 3 milhões por vítima, incluindo Fernanda Chaves, a ex-assessora de Marielle que estava no carro atacado.
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