A programação do Goiânia Tem Carnaval reuniu cerca de 130 mil pessoas na Praça Cívica em seis dias de evento, segundo balanço da Secretaria Municipal de Cultura (Secult). Contou com shows de artistas nacionais e locais, além de desfile de oito escolas de samba nos bairros, blocos da diversidade no Cepal do Setor Sul e Praça Tamandaré.
O último dia do evento, nesta terça-feira (13/2), foi de CarnaRock e contou com a apresentação de Batalha do Maranhas, Amabile, Banda Fuzo, Banda Romanov, DJ Lu, Banda Rocco, Banda Wormz e a Banda Shotgun. A noite foi encerrada com DJ Roberta Leão e DJ Wam Baster.
Nos outros dias, cerca de 50 atrações marcaram presença na Praça Cívica como Maristela Muller, Pedro Soberano, Jiraya Uai, DJ da Cachorrada, MC Jacaré, Tati Quebra Barraco, DJ Bella Lih, Escola de Samba Lua Alá, além de diversos outros DJs, bandas, duplas e cantores locais, blocos de carnaval de rua e artistas circenses.
Os shows reuniram samba, funk, axé, sertanejo, eletrofunk, hip hop, rock e marchinhas de carnaval. “Por várias vezes me emocionei ao ver a Praça Cívica lotada com tantos jovens, famílias e crianças curtindo o carnaval. Foram dias de recorde de público que cantou, dançou com segurança e toda a estrutura que a Prefeitura de Goiânia montou”, comemorou o secretário municipal Zander Fábio.
Polêmica
A realização do carnaval na Praça Cívica, onde fica o Palácio das Esmeraldas, teve polêmica envolvendo o governo de Goiás e a Prefeitura de Goiânia. O governo estadual disse que foi surpreendido com a realização da programação no local. Já a Secult afirmou que “repassou todas as licenças solicitadas” para o Estado.
Além de ter a residência oficial do governador Ronaldo Caiado (UB), que passou o carnaval em sua fazenda, o local também abriga a sede da administração do Estado.
O secretário municipal Zander Fábio fez um agradecimento especial ao governo de Goiás e á Polícia Militar, que colaboraram para o “sucesso” do Goiânia Tem Carnaval. “Tem gente que trabalha por isso e merece a atenção do poder público e, claro, o goianiense merece e precisa de cultura cada vez mais”, disse.
Leia também: Carnaval goiano deve movimentar R$ 1,2 bilhão