O Big Brother Brasil já se consolidou como um evento de massa no País e o faturamento da Globo com a 22ª edição do programa, que começa no próximo dia 17, pode chegar na faixa de R$ 1 bilhão, segundo cálculos do mercado publicitário. Para alcançar esse valor gigantesco, equivalente a quase toda receita anual do SBT, a Globo adota várias estratégias de faturamento e parcerias.
Grande parte vem dos patrocínios diretos. A cota mais cara de patrocínio este ano chega a R$ 92 milhões e já conta com três marcas fechadas: Americanas, Avon e PicPay. As três já haviam patrocinado a edição passada do reality show. As cotas intermediárias custam R$ 69,4 milhões e já foram fechadas com Amstel, C&A, Seara e Procter & Gamble. A menor faixa de patrocínio é de R$ 11,8 milhões e tem entre os anunciantes Above, Engov, Quinto Andar e McDonalds.
Esses são os patrocinadores fixos. Só que é possível também patrocinar ações avulsas do BBB, como provas e atrações dentro do programa, e marcas como Coca-Cola, 99 Táxi e Fiat já confirmaram parceria com o BBB. Além disto, cada comercial de 30 segundos nos intervalos do programa custa em torno de R$ 500 mil e a Globo também fatura a atração com pacotes PayPerView, assinaturas no Globoplay e outras ações digitais.