As vendas do comércio varejista em Goiás caíram 2,4% em maio na comparação com abril, que já tinha registrado resultado negativo de 1,2%, segundo dados divulgados nesta sexta-feira (14/7) pelo IBGE. Em relação ao mesmo mês de 2022, a queda foi de 1,8%. Assim, no acumulado deste ano o setor registra retração de 0,1% e, em 12 meses, de 0,7%.
A redução de 1,8% em comparação ao mesmo mês de 2022 é resultado da queda geral no volume de vendas de hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (-1,0%), livros, jornais, revistas e papelaria (-49,8%); outros artigos de uso pessoal e doméstico (-20,4%); tecidos, vestuário e calçados (-17,8%).
Em contrapartida, houve aumento nas vendas de artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (17,6%). Além de equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação (9,7%); móveis e eletrodomésticos (6,9%); e combustíveis e lubrificantes (0,5%).
O comércio varejista ampliado, por sua vez, apresentou queda ainda maior de 3,8% no mês. Devido à redução nas vendas de atacado especializado em produtos alimentícios, bebidas e fumo (-21,7%) e material de construção (-3%). Veículos, motocicletas, partes e peças foi a única atividade em alta do grupo (exclusive as atividades do comércio varejista), com variação de 4,2% em maio.
Nacional
No Brasil, as vendas do varejo caíram 1% em maio na comparação com abril de 2023, rompendo sequência de quatro altas seguidas. Na comparação com maio de 2022, a queda é de 1%, enquanto no indicador dos últimos 12 meses registrou-se crescimento de 0,8%.
De acordo com o IBGE, o comércio varejista apresentou resultados negativos em 23 das 27 unidades da Federação na passagem de abril para maio, com destaque para as quedas em Alagoas (-5,9%), Rondônia (-5,3%) e Paraíba (-4,6%). As altas ficaram entre Tocantins (1,8%), Maranhão (0,4%) e Minas Gerais (0,4%), já que o Amazonas apresentou estabilidade (0,0%).
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