As vendas do comércio goiano subiram 1,2% em junho, após queda de 2,5% em maio, na comparação com o mês anterior. Em relação a junho de 2022, o volume de vendas cresceu 0,7%. Assim, com oscilações ocorridas de janeiro a junho do ano corrente, o comércio varejista encerrou o primeiro semestre com acumulado estável (0,0%) em Goiás. Ou seja: está no zero a zero. A informação foi divulgada nesta quarta-feira (9/8) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Entretanto, a boa notícia é que há uma tendência de recuperação. A discreta alta de 0,7% em relação a junho de 2022 foi puxada pela alta de 14,1% nas vendas de tecidos, vestuário e calçados. Também contribuíram o aumento de 9,4% na comercialização de artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos, e de 6,6% de combustíveis e lubrificantes. Já os produtos farmacêuticos acumulam alta de 11,5% no primeiro semestre do ano.
Em contrapartida, houve queda nas vendas de equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação (-25,0%); livros, jornais, revistas e papelaria (-14,3%); móveis e eletrodomésticos (-6,8%); outros artigos de uso pessoal e doméstico (-6,7%); e hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (-2,0%). É a quarta queda no ano deste setor, acumulando variação de -1,8% de janeiro a junho de 2023.
Comércio ampliado
O comércio varejista ampliado, por sua vez, apresentou queda de 6,7% no mês, devido à redução nas vendas de atacado especializado em produtos alimentícios, bebidas e fumo (-2,0%). Além de veículos, motocicletas, partes e peças (-2,5%) e material de construção (-4,6%). Já o volume de vendas do comércio atacadista de alimentos apresentou sua quinta queda seguida em junho, acumulando variação de -20,4% no primeiro semestre de 2023.
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